terça-feira, 28 de junho de 2016

Equipas que marcam

Claro que tem piada a ironia da saída de Inglaterra à primeira oportunidade pós referendo (imagino as orelhas a arder do Boris ou do Farage).
O que sei é que a Islândia é muito mais consistente do que diziam os oráculos agoirentos de serviço (quantos não desdenharam com um “porra, era a Islândia!” logo após o nosso jogo de estreia). Talvez valha a pena lembrar que foi esta equipa que deixou de fora a histórica Holanda na fase de apuramento. E a eliminação da Inglaterra só surpreende quem não viu o jogo.
No meu caso pessoal gosto sempre de equipas com tipos lavados. De cara, cabelo e aspecto por “trabalhar”. Não é nada contra os criativos dos penteados e das tatoos. Mas marca por marca, prefiro as que ficam pela surpresa, pelo jogo jogado e pelos seus adeptos (não deve haver selecção com tantas crianças nas bancadas).

#Saladejogos

segunda-feira, 27 de junho de 2016

O voto é esclarecido

Não tenho nem ilusões nem presunções. E não faço exigências.
O voto é o que cada um quiser fazer dele. Na mais absoluta liberdade. Se essa liberdade é baseada na leitura aturada dos programas ou numa ponderação profunda sobre as alternativas, tanto melhor. Mas vale o mesmo se for fruto de uma precipitação, de um engano ou até de uma garotice.
E esta constatação tanto vale para um lado como para o outro. Serve para quando gosto e para quando não gosto do resultado.

Achar que os eleitores não sabem o que fazem é presunçoso, incoerente e até pouco democrático. Presunçoso porque tem na génese a ideia de que «eu é que sei». É incoerente porque já não interessa quando os resultados são os que eu gosto. É pouco democrático porque vai colher à ideia de que isto estaria bem era nas mãos de uns iluminados (que o povo é ignorante e não é capaz de decidir bem).

O argumento das promessas demagógicas e vãs é fraco e não vale – se não fosse fraco e não valesse, então valeria sempre (porque não há acto eleitoral que não se ornamente de promessas demagógicas e vãs).
Eu por mim respeito sempre os resultados de qualquer votação. Com humildade e com espírito democrático.


E por isso não posso acompanhar aqueles que no Reino Unido esbracejam pedindo um segundo referendo (à francesa e à portuguesa, já agora).

#Escritório

Veraneante lusitano

Somos previsivelmente genuínos. Adoramos o que é popular. Somos permeáveis ao cómodo (e não tanto ao estético). E cedemos ao grátis - quase trocamos a honra por um brinde ou oferta.
Na praia, por exemplo, mal ponho o pé na areia, sei logo se estou entre os nossos. Basta olhar aos guarda sóis (chapéus de sol, como se diz do Mondego para baixo). Entre marcas de café, bebidas ou gelados (mas não só) o sortido é variado. Sempre determinado pela generosidade das marcas - que a publicidade é garantida (ou não fôssemos portugueses).
Podia ser pelo menino nu a correr para a avó disforme. Pelo casal de namorados que não se vê há 6 meses e se despede por outros 6. Pela musa que nos distrai o olhar (há sempre uma, e não é por mais nada que não seja pela graça dos comentários). Tudo sinais que nos distinguem.
Eu, por mim, é mais pelos guarda sóis que tomo o pulso ao ambiente. Nunca falha.

#Saladeestar






sexta-feira, 24 de junho de 2016

Deus nos "leave" dos perigos do Brexit!

1. O interesse que o referendo britânico nos suscita tem todo o fundamento. O Reino Unido não é um Estado qualquer, a sua importância militar, económica e política justificam a proeminência que tem, e a ele nos ligam laços históricos que, pelo menos, no domínio do simbólico (mas não só) ainda têm expressão prática nos corredores e gabinetes diplomáticos.
2. A opção pelo "leave" é errada a vários títulos. E nem sequer surge pelos melhores motivos. Foi uma opção motivada conjunturalmente (por muito que a conjuntura nos exija ponderação e nos obrigue a alterações colectivas profundas). E foi sobretudo egoísta e sintomática da fraqueza do eleitorado - um eleitorado que prefere o presunçoso e imediato e que não sabe estar à altura do que representa o Reino Unido na Europa e no mundo.
3. Não me anima qualquer revanchismo ou sentimento de vingança. Não é caso para "crime e castigo", como lhe chamaria Dostoievski. É antes o momento da responsabilidade. Liberdade e responsabilidade, como diria Bento XVI. É por isso que o "exit" só pode ser doloroso, difícil e penalizador para o Reino Unido, sob pena de dupla fraude eleitoral. Para aqueles que lutaram pelo remain. E para aqueles que há dois anos não deram a machadada tão temida na outra união (a do próprio Reino Unido, bela ironia) por temerem a exclusão da União Europeia (não fora esse argumento e provavelmente, então, não teria saído vencedor o better together ...). O fim da presença na União deverá ser mesmo isso e deverá exigir o tortuoso início de um novo e desconhecido processo de negociações e complexos acordos bilaterais. Aliás, a madura democracia britânica não merece menos (faço-lhes essa justiça).
4. A história o dirá, mas não creio que os ufanos vencedores de ontem serão os bons de amanhã. Há qualquer coisa de repetitivo nesta história (é sempre assim, basta ler a história). Há qualquer coisa de Churchiliano na coragem e afastamento de Cameron. Há qualquer coisa de sinistro e louco (nalguns simultaneamente sinistro e louco) nos agora vistos como vencedores.
5. "Donald Trump considera fantástico saída ldo Reino Unido da UE", "Geert Wilders já celebra a vitória do Brexit", "Beppe Grillo anunciou que vai exigir um referendo à permanência do país na moeda única, num primeiro passo ao qual se poderá seguir uma outra consulta à saída dos italianos da UE", "Marine Le Pen exigiu que França leve a cabo um referendo nos mesmos moldes". Diz-me com quem andas que eu digo-te quem és ...
6. O Reino Unido é uma democracia madura e de referência. Mas ainda não foi desta que nos conseguiram servir o resultado a uma hora que qualquer outra democracia menos madura conseguiria ...

#Escrtório

terça-feira, 21 de junho de 2016

Better together

Com maior ou menor fleuma, há opiniões sensatas e fundamentadas de ambos os lados do referendo à permanência na União Europeia do Reino Unido.

Imagino-me um eleitor inglês. Cidadão de uma das maiores potências militares e económicas. Orgulhoso da minha nação, onde a tradição e a modernidade democrática e institucional se jogam em perfeito entrosamento. E imagino-me a fazer contas.

De um lado estaria o privilégio da autonomia e da soberania, da eliminação de graus de burocracia e de poder. Do outro, provavelmente, estaria a ponderação económica, o cálculo à solidariedade com os demais Estados e seus cidadãos, as liberdades partilhadas e a cadeira à mesa das tensões europeias (onde se influencia e decide o rumo de uma parte relevante da nossa vida comum).

Não penso como português que sou (e que não posso disfarçar), mas como inglês que não sou. Estou convencido que, na hora da verdade, poria de parte todos aqueles argumentos. Especialmente os estritamente económicos.

Eu votaria a favor da unidade entre Estados, entre economias, entre democracias, entre pessoas. Se outras razões não me animassem, a ideia da unidade que atenua as divisões e potencia a paz, bastava-me. Mesmo que representasse um decaimento na minha autonomia, nas minhas próprias economias e até comodidades. O ideal europeu - superior aos legítimos (mas sempre egoístas) interesses nacionais - presidiria à minha vontade.

Neste momento da história, o Reino Unido escolheu abrir-se à própria história. Espero que façam história. A nossa história.

#Escritório

domingo, 19 de junho de 2016

Aplauso. Sim, aplauso.

1. Adoro Portugal;
2. Jogámos com o 11 certo. Não era o que teria escolhido, mas dou o braço a torcer;
3. Merecíamos. Merecíamos mesmo. Nem sempre merecemos. Mas hoje merecíamos;
4. Não deve haver adeptos mais insanos que os portugueses. Incoerentes. Maldizentes. Indecifráveis. Maravilhosos na glória. Soberbos na contrariedade;
5. Gostei de todos. Do Cristiano Ronaldo, claro (seria desonesto não o sublinhar). Mas do meio campo gostei de todos. Digam mal. Por prazer, por clubite, por desprezo. Mas não terão razão;
6. Acho que já tinha dito, mas repito. Adoro Portugal.

#Saladejogos

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Jo Cox

Temos poucos protagonistas políticos genuinamente mobilizados para a causa maior dos refugiados.
A morte da deputada britânica Jo Cox é lamentável a todos os títulos. Mas é sobretudo porque desaparece alguém que tomava as dores e dava voz ao drama humano dos refugiados e muito especialmente das milhares de crianças órfãs abandonadas em campos de horror aqui na nossa Europa.
Uns fazem mais falta que outros. Jo Cox fazia parte do primeiro grupo.
Não é sempre assim. Mas é muitas vezes assim.

#Escritório

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Cristiano Ronaldo …

Eu compreendo mal (é uma dificuldade minha, seguramente) o desejo de alguns, à primeira oportunidade, desancarem no Cristiano Ronaldo.
De um modo geral todos nós (aqui não distingo os que gostam e os que não simpatizam com o Cristiano), nem nos damos conta da expectativa que lhe reservamos. Já o disse uma vez – «a exigência que lhe impomos vai ao ponto de que quando não marca achamos que ficou aquém e quando marca achamos que cumpriu. Já só abrimos a boca de espanto quando faz um hat-trick (que faz muitas vezes). É assim há mais de uma década. Não me lembro de nenhum jogador a quem exigíssemos tanto. De quem esperássemos tanto.»
E a verdade é que também não me lembro de um jogador que correspondesse tanto.

A propósito do jogo de ontem, e a propósito de jogos como os de ontem (em europeus ou mundiais), lá vem a lenga-lenga de que nunca aparece nestes momentos.
Eu lamento ter de discordar. Lamento mesmo, porque custa-me aceitar tamanha falta de memória. Se me restringir às duas últimas grandes competições – no Brasil há dois anos, e agora em França – se há jogador que correspondeu e a quem devemos a nossa presença é o Cristiano Ronaldo. De repente ninguém se lembra do hat-trick que marcou na Irlanda do Norte, garantindo o único resultado que nos mantinha na qualificação, ou o golo no último minuto na Dinamarca, que nos deu os primeiros 3 pontos depois de uma humilhante derrota em casa com a Albânia. E em ambas as ocasiões não foi um acaso. Quem mais faria aqueles 3 golos na Irlanda do Norte? Quem teria a capacidade de elevação para cabecear aquela bola na Dinamarca? E a esses juntou mais golos. Em jogos a doer, quando tanto precisávamos (ide pesquisar…).

E, já que falam em fases finais, eu lembro-me há 4 anos de quem marcou os golos contra a Holanda que nos garantiram o primeiro lugar na fase de grupos do europeu, e ainda estou a ver aquele golaço de cabeça contra a República Checa que nos conduziu à meia-final. Ou em 2004 (o homem anda nisto há 12 anos, inacreditável!) lá festejámos o golo na meia-final contra a Holanda em Alvalade. Memória. Tudo memória. Mais recente ou mais remota.

Ao Cristiano Ronaldo eu consinto mais do que a qualquer outro jogador, é verdade. Porque já demonstrou que mesmo no mais apagado dos jogos, aparece a marcar ou a dar a marcar.
Ontem, honestamente, nem achei que estivesse muito apagado ou escondido do jogo. Não está na sua melhor forma, como é evidente. Mas vi-o a rematar. Vi-o a ir buscar a bola ao meio-campo. Vi-o a defender e a cortar as bolas nos cantos adversários. E tenho presente aquele centro bem arrancado e medido que só não deu golo do Nani porque a bola esbarrou num misto de sorte e inspiração do guarda-redes islandês.

Há vários anos que lhe anunciam o fim. Que lhe pressagiam e desejam o fim. É provocado e mal tratado em tudo o que é comentadeiros nacionais e internacionais. E invariavelmente, o nosso Cristiano responde dentro de campo (sem que aqueles se retractem num gesto mínimo de pudor).

Eu ao Cristiano só reservo uma palavra. A única justa e ajustada pelo que nos deu e nos continua a dar. Obrigado.

#Saladejogos

terça-feira, 14 de junho de 2016

Gelo islandês

1. Devíamos ter ganho, podíamos ter ganho e não termos ganho é mau, por muito que se possa dizer que não perdemos;
2. Dispensava bem passar por isto, mas ao menos que seja útil refrear o excesso de confiança;
3. Gosto muito do Moutinho, mas eu gostar não é critério. Faltou-lhe dinâmica e velocidade. Tal como ao João Mário. E o Vieirinha não falhou apenas a marcação - entre acertar no homem ou meter a bola na área, escolhia sempre a primeira opção;
4. Fernando Santos mexeu tarde, caraças;
5. Áustria e Hungria? Vamos mas é ganhar c#%*+#!!!

#Saladejogos

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Eu é mais pessoas

Para quem, como eu, reage intuitivamente ao horrível atentado de Orlando (mais um «na nossa casa, no nosso mundo») – condenando-o liminarmente pela inominável morte de 50(!) pessoas e outros tantos feridos – fica a saber que para uns quantos arautos do politicamente correcto está já catalogado como intolerante, homofóbico e hipócrita.
Até estou tonto, confesso, porque se estou a reagir como sempre deve haver qualquer coisa que me escapa.
No Bataclan, por exemplo, a minha solidariedade não foi para os fãs do rock. No Charlie Hebdo não pensei especialmente nos fãs da sátira e do humor. Ou na estação de Atocha em 2004 em Madrid, nem me lembrei dos fiéis da ferrovia.
Mas já que exigem (não quero ser acusado de nada), prometo as minhas orações e solidariedade sincera e incondicional pelas vidas, pela dignidade e pela liberdade de todos. Com atraso, pelos fãs do rock, da sátira e da ferrovia. Ainda a tempo (espero!) pelos homossexuais, claro.
Mas eu é mais pessoas (não preciso de característica ou adjectivo nenhum!)
#Saladeestar

Brinquem, brinquem

Vejam as imagens da batalha campal em Marselha. Vejam ingleses e russos em recíprocos actos primários e selvagens. Muitos deles impelidos contra os demais só porque são russos ou ingleses. Vejam. Vejam bem.
E por muito que digam que os ingleses ou os russos são mais propensos, vejam também os alemães e os ucranianos em cenas congéneres em Lille.
Eu não tenho ilusões. Cada vez mais me fixo no essencial. E o essencial é a importância dos instrumentos de política e de direito internacional (de preferência com uma relevante componente económico-financeira) na manutenção da paz.
Brinquem, brinquem, que eu cá continuo um convicto prosélito da União Europeia, por muitos defeitos que justamente lhe possamos apontar.
#Saladeestar
#Escritório

sábado, 11 de junho de 2016

Brian Wilson, Porto (Pet Sounds 50th Anniversary)

Gastamos para tudo e mais alguma coisa os mais desassombrados adjectivos. Vamos a qualquer concerto ou festival e lá soltamos o generoso relato "espectacular", "incrível" e "histórico" (este o mais frequente e que serve sempre para cravar uma linha entre os que estiveram e não estiveram "lá").

Desta vez, sem qualquer exagero e com todas as letras (ainda estou incrédulo).

Imaginem aqueles clássicos geniais com 50 anos. Daqueles que fizeram a música e dos quais partiram tantas outras músicas.
Imaginem depois o vosso jardim de casa (aquele onde correm, onde brincam com os vossos filhos e onde o verde se une ao mar).
Juntem o sol, a gerar aquela luz alaranjada de quando se vai deitar.
Finalmente, um mar de gente. Civilizada, de muitas idades e a falar várias línguas.

Estão a imaginar? Seria "espectacular", "incrível" e "histórico" não seria?

Pois foi.

#Saladeestar


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Viva Portugal!

1. A cada grande fase final de um mundial ou europeu constato sempre que gosto muito mais da selecção e da atmosfera especial que se gera à sua volta do que imaginava. É sempre assim.
2. Há depois uma experiência pessoal que me comove. Sinto-me irmanado com grandes amigos a quem reconheço a mesma paixão, entrega e forma de sentir o futebol, mas que para lá da selecção militam noutras «paragens» que nos distanciam. A reconciliação – e mais que a reconciliação, a verdadeira comunhão – que a selecção nos proporciona dá-me um prazer quase físico. Ontem, no estádio, lá andava abraçado (em genuína sintonia) com velhos amigos com quem nunca posso partilhar a bancada.
3. Não há nada de parolo ou de infantil nesta adesão que o futebol e a selecção nos suscitam. Eu vivo também de símbolos que justificam o meu patriotismo. De momentos que me «ensinam» o hino que quase nunca entoo. E seria ridículo – isso sim – menosprezar este ímpeto tão saudável só porque que é «futebol» e não tem a solenidade dos palácios (que em boa verdade, dispenso).
4. Gosto de Portugal. Apeteceu-me dizer isto. Desculpem lá.
#Saladejogos

terça-feira, 7 de junho de 2016

Selecção

Não padeço de qualquer crise de entusiasmo relativamente à nossa selecção. Aliás, nunca lhe neguei a minha adesão total, sempre nela projectei as maiores ilusões e, invariavelmente, alimento aquele formigueirozinho infantil antes das grandes competições.
Sinto que me faz bem esta entrega. Sinto que nos faz bem enquanto povo. Especialmente porque poucos fenómenos nos unem com a mesma eficácia, com a mesma transversalidade social, económica, cultural, política, geracional.
Compreendo mal o alheamento de alguns (não serão assim tantos, mas são de todas as cores) que de tão «dedicados» ao seu clube não conseguem sentir a selecção e até projectam nela um empecilho àquele amor maior que lhes preenche a época ao longo do ano.
Eu recuso-me a fazer comparações. E não alcanço essa contradição. Vejo-a sempre como tributária de um coração mal resolvido. É como me perguntarem de qual filho gosto mais (por um estar menos presente que o outro).
Adorava festejar com a selecção o título europeu (como já festejei com o meu clube)!

#Saladejogos

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Crianças, já não sou capaz

É no dia de anos (óbvio). No Natal (claro!). Nos nossos próprios dias de anos (que ternurentamente, são tão delas). Na Páscoa (com a mobilização dos padrinhos). No Carnaval (que são sempre vários dias). No malogrado Halloween (uma espécie de carnaval temático). E no dia "delas", agora tão popular.
Não me censurem. Não consigo. É muita a pressão. São convenções sociais a mais para mim. É que eu sou do tempo em que nem sequer sabíamos da existência de metade daqueles dias!
Crianças, desculpem. Já não sou capaz!
#Saladeestar