segunda-feira, 20 de novembro de 2017

EMA in Porto

Não foi. Mas podia ter sido.
Neste «podia ter sido» (talvez seja mais rigoroso dizer «podia mesmo ter sido»), está parte da relevância desta jornada à volta da EMA.
Várias vezes duvidei.
Num primeiro momento – como todos – duvidei internamente (chega a ser caricato que as primeiras, e porventura mais injustas, dúvidas brotem dos nossos, de nós próprios).
Num segundo momento duvidei que ainda fosse possível apresentar-nos a ponto de olharem mesmo para nós. O nível de exigência do processo era quase incompatível com os timings com que nos vimos confrontados.
Duvidei, também, do cumprimento de alguns dos pressupostos. Não se trata propriamente de duvidar do Porto. Trata-se, antes, de sensatamente reconhecer que o nível de abrangência e de exigência não era manifestamente fácil de cumprir.

Depois, passei a confiar. Confiei nas pessoas que nos representaram e que cumpriram magistralmente. E confiei que só poderia correr bem. Como correu, devo dizer.
Porque o processo nos honrou (e deixará marcas). Porque, de facto, os resultados revelaram que o Porto é um destino muito competitivo e completo. E porque se desta vez não conquistámos a EMA (e eu não escondo que vibraria com semelhante conquista) estaremos na calha para projectos e sedes futuras (o passo foi dado, e no radar já se lê «Porto»).

Um abraço especial ao Ricardo Valente (a quem abraço por todos).


#Escritório

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