terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Não é só por ser o Masterchef Australia

Já o disse uma vez mas a verdade é que a cada programa renovo a admiração pelo Masterchef Austrália. Em especial pelo ambiente humano que nele se preserva.
É um concurso, e por isso os concorrentes concorrem entre si e querem ganhar uns aos outros. Mas essa concorrência não resvala para a canalhice, para o mau feitio, para o baixo nível. Mesmo no tempo da standardização dos temas e dos programas de entretenimento o Masterchef Australia distingue-se pela qualidade humana dos seus apresentadores e juízes. E ela estende-se – é sempre assim com as lideranças de qualidade – aos concorrentes, ao ambiente que se vive entre eles e ao testemunho que nos vão deixando à medida que o programa avança e aparecem as eliminações (sempre fundamentadas com naturalidade e justiça).
Mas se o Masterchef Austrália é um grande programa - que é! - a adesão crescente que vai merecendo (falo por mim) vai colher directamente ao estado indigente da concorrência. Nestes dias em que um qualquer passeio pelas alternativas é aterrador (SIC Notícias, TVI 24, CM TV) - onde se exibe sem pudor a clubite primária normalmente temperada pela deselegância e desonestidade intelectual - o Masterchef Austrália é um verdadeiro oásis do zapping.

#Saladeestar

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