A TAP e a opção que a sua administração vem tomando há já muito tempo relativamente ao Porto e ao Norte do país (e que numa empresa privada pode ser muito criticável, mas é legítima) roça já o insulto.
Para quem acompanha este debate há mais de 10 anos sabe bem que a discussão sobre as rotas serem ou não serem rentáveis, haver ou não haver procura no tão falado «hinterland» do aeroporto do Porto, foi sempre uma sonsa arma de arremesso da TAP.
Praticamente todas as rotas que a TAP suprimiu ou não criou foram sendo preenchidas por outras companhias com – pasme-se! – enorme sucesso. Luanda é um caso escandaloso. A TAP, pura e simplesmente não mais quis investir no Porto. Deixou de querer ter aviões, equipas e equipamentos sedeados no Porto, para concentrar os seus investimentos no aeroporto de Lisboa. E o mesmo aconteceu (ainda mais) relativamente a Faro e às Ilhas. Agora, pelos vistos, a estratégia passou do desinvestimento à concorrência directa e ao boicote.
Sonsamente, acenam-nos com uma Ponte Aérea que já nem sequer inclui um voo nocturno compatível com os horários do médio curso.
Imagino como nos tratarão no conselho de administração da TAP. Filhos da Ponte. Deve ser gralha …
#Saladeestar
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