quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Portugal é a razão

1. Eu não tenho reservas mentais nem estados de alma sectários na hora de pensar em Portugal e por isso desejo, genuinamente, que as coisas corram bem ao Governo português. É que não é o Governo do PS com o apoio do PCP e do BE que está em causa. É Portugal.
2. As minhas sinceras ansiedades, desconfianças e mesmo divergências não são nem agoiros nem desejos. E merecem tanto respeito como se fossem entusiasmos ou quase excitações.
3. Recuso-me a entrar no jogo infantil do «estão a ver como eu vos avisei» ou «estão a ver como eu tinha razão»? Ter razão não é um fim. Prefiro não ter razão porque as coisas correram melhor do que esperava.
4. Nem as resistências da Comissão ao esboço do OE nem o acordo alegadamente alcançado me alegram ou entristecem. E muito menos servem – ou deverão servir – para o tal jogo infantil do «estão a ver como eu tinha razão»?
5. A razão que assistirá ao actual Governo português na estratégia adoptada está por demonstrar. Oxalá lhe assista essa razão. Porque Portugal é a razão.

#Escritório

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