1. É natural – e porventura desejável – que o actual presidente Rui Moreira renove e reforce o seu mandato na Câmara Municipal do Porto. Para quem acompanha a vida política e pública do Porto sabe que os grandes projectos da actual vereação foram agora lançados – o Bolhão, o Pavilhão Rosa Mota, o Matadouro e o Terminal Intermodal, ambos em Campanhã – pelo que seria algo estranho que não se completassem (em bom rigor, que não se realizassem) sob a mesma gestão e a mesma presidência. 4 anos é o tempo de um mandato mas é curto para a implementação e a avaliação de um «projecto» autárquico;
2. O apoio do CDS a Rui Moreira é natural e incontornável. Assim como o do PS, em função do acordo vigente;
3. É essencial que haja uma oposição consistente e séria na Câmara do Porto. Não é saudável que se forme um poder demasiado hegemónico, sem exigente contraditório e sem apertada fiscalização democrática e representativa. É desse escrutínio que, em democracia, se fazem grandes presidentes e se formam grandes alternativas;
4. Hoje foi veiculado que o PSD apresentar-se-á a eleições com Álvaro Santos Almeida. Sei quem é mas pouco mais sei. Conforme notas biográficas que consultei, seguramente que conhece e sente o Porto – terra onde nasceu, onde vive e viveu a maior parte da sua vida, onde estudou, onde leccionou, onde trabalhou e trabalha em empresas e na administração pública. Para início de conversa, diria que está muito bem;
5. Não sou refém das «figuras públicas» ou «mediáticas». Assim de repente, conheço tantas – públicas e mediáticas – que não são nada recomendáveis (algumas chegaram assustadoramente a circular como hipótese para o Porto). Do meu ponto de vista, a 9 meses das eleições, o anonimato não é obviamente uma vantagem. Mas também não é demasiado importante;
6. Como sempre, estarei atento. Interessam-me o conhecimento da cidade, as ideias, os projectos. E a vontade e vocação dos protagonistas;
7. Bem-vindo Álvaro Santos Almeida. Estarei atento.
#Escritório
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