A minha convicção de que a luta pela causa da vida
justifica o meu compromisso e testemunho, não esmoreceu.
Podem ter sido dez anos de aborto livre. Podem
ter sido dez anos de quase silêncio. Podem fazer-se balanços com dados mais ou
menos objectivos, mais ou menos animadores.
Quanto a mim continuo a achar que não há aborto
bom e aborto mau. Se o aborto clandestino é mau – sempre o denunciei – o aborto
nos hospitais não é bom (nunca pode ser!).
As reincidências – nuns impressionantes 30% –
estão a diminuir? Ainda bem.
Não há notícia de mulheres vítimas de aborto?
Ainda bem.
Não tem aumentado o número de abortos? Ainda
bem.
O problema é que a vida de cada um daqueles bebés
– e são muitos – não se mede em números ou estatísticas. São vidas inocentes. Que
mancham qualquer estatística.
E nestes dez anos? A quantas mulheres grávidas
foi prestado auxílio? A quantas crianças e famílias em dificuldades foi dada
uma mão? Qual o investimento do Estado e da sociedade no apoio à maternidade?
Era nessa «estatística» que valia a pena
investir!
Porque a vida vale sempre a pena!
Passaram dez anos?
E que passem dez iguais.
Porque cada dia
Eu te quero mais.
#Escritório
#Jardim
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