Há uma claque permanente de comentadores, repórteres, adeptos, e por aí fora, que gosta muito de praguejar que as claques são perniciosas, às tantas nem deviam existir, mas que seguramente têm demasiada importância.
Depois é vê-los - os mesmos - a darem honras de primeira página aos Fernandos Madureiras, a promoverem directos e exclusivos com declarações sobre tudo e mais alguma coisa, a difundir comunicados, a indignar-se com cânticos (com cânticos?!) porque são primários e indignos (descobriram agora?).
Depois é vê-los - os mesmos - a darem honras de primeira página aos Fernandos Madureiras, a promoverem directos e exclusivos com declarações sobre tudo e mais alguma coisa, a difundir comunicados, a indignar-se com cânticos (com cânticos?!) porque são primários e indignos (descobriram agora?).
Mas de onde lhes vem a importância que têm? Ou que não têm?
PS. Eu de pequeno que acompanho o fenómeno (sempre à distância, embora mais de perto na minha adolescência). Não dispenso as claques. Talvez infelizmente, mas não dispenso. Sem a sua entrega os nossos estádios pouco ficariam a dever a um sarau do lar da misericórdia (que são excelentes e louváveis, mas não para ver e sentir o futebol). E sim. Falta-lhes transparência, controlo, "estado de direito" em sentido lato. Mas não é um problema exclusivo das claques. E se lhes derem menos importância, seguramente que terão menos poder.
#Saladejogos
#Saladeestar
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