Tenho um carinho especial por São Petersburgo. Por entre aqueles majestosos palácios, monumentos, jardins, estações de metro, museus, catedrais, avenidas e becos, sente-se a intensidade da história como em poucos lugares.
Da literatura à arquitectura. Do Ballet à pintura. Da resistência, à tensão política e religiosa. Da amargura à arrogância até. E sempre pela medida grande, com uma sumptuosidade que quase abafa.
Na expressão do vulgar vendedor de jornais, no espalhafato dos noivos que se passeiam em limousines insufladas, na dureza e mesmo exigência das distâncias. Em São Petersburgo prevalece o autêntico, com toda a naturalidade (quase a tocar a agressividade). Chega a ser revelador o regresso ao seu nome de sempre.
Talvez outros lugares (seguramente que sim) tenham sido mais marcados pela história. Mas não sei se algum a conserva tão respirável e marcada.
Há qualquer coisa de São Petersburgo no meu Porto. Ou de Porto em São Petersburgo. Também por isso senti mais o terrível atentado desta semana. Um abraço para lá.
#Saladeestar
#Escritório
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