sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Desculpa, Manel


Não fora a fotografia icónica com o Presidente dos afectos e nem eco teríamos deste homem a quem a casa ardeu e que, passado mais de um ano, partiu sem que a sua casa fosse reerguida.
O testemunho que posso dar sobre as casas que, impotente, vi arder naquela noite louca de 15 de Outubro, é o de que nenhuma (nenhuma!) está reerguida.
É desolador (saiu-me desolador, mas já nem encontro palavras justas).
Para além do país do défice histórico, da devolução de rendimentos, do virar de página … que país temos? Que país somos?
Nem sei bem como nem porquê mas ocorre-me pedir desculpa. Ao Manel e aos tantos Manéis que sobrevivem sem país.

#Jardim
#Escritório

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