terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Rui Rio. Hoje como ontem.

Com a chegada, em 2001 (caramba, já quase passaram 18 anos!), à presidência da Câmara Municipal do Porto, passei a «acompanhar» mais de perto o Rui Rio político, líder e governante. Dele pouco mais saberia para além da «teimosia» enquanto Secretário-Geral do partido no consulado de Marcelo Rebelo de Sousa.

Pois. Rapidamente percebi que Rui Rio estava nos meus antípodas. E por isso nunca fui capaz de participar das suas maiorias eleitorais. Mesmo quando comungava dos propósitos, logo me sentia afugentado pelo processo.

Quando, há pouco mais de um ano, se perfilou para concorrer à liderança do PSD, a previsão (a preocupação, era mais isso) de que seria uma péssima escolha não se baseava numa especial capacidade de ler e prever politicamente. Bastava conhecer a personalidade que se vem confirmando.

Já com 10 meses de liderança do PSD, nada mudou verdadeiramente. Está lá tudo. Hoje como ontem.
Em 3 de Outubro de 2017 escrevi:
Rui Rio
Sob o ponto de vista político estou demasiado distante de Rui Rio.
Do que lhe conheço e ouvi sobre a organização do Estado, sobre o sistema judicial, sobre o pluralismo e o funcionamento das instituições democráticas, sobre a cultura (não apenas a cultura democrática, mas também a propriamente dita), sobre os costumes e os valores, sobre a mundividência, a visão e a postura na política, estou, repito, demasiado distante de Rui Rio.
Seria (será?) uma péssima escolha para a liderança do PSD.

#Escritório

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