quinta-feira, 14 de julho de 2016

Rezar por Nice. E não só.

Cafés, discotecas, aeroportos, estádios, salas de espectáculos, metropolitanos, comboios, jornais, avenidas, maratonas, estâncias turísticas.

Paris, Londres, Madrid, Bruxelas, Istambul, Boston, Orlando, Nice, Tunísia, Marrocos.

Pessoas inocentes. Invariavelmente.
De todas as raças, orientações e credos. Invariavelmente.
Estado islâmico. Invariavelmente.

Não me mobiliza particularmente a lenga lenga do não podemos ceder, é o nosso modo de vida que está em cheque e o banal temos que nos unir.

Lamento dizê-lo mas não tenho grandes ilusões. Seremos sempre vulneráveis. Pouco podemos fazer perante loucos suicidas animados pelo ódio religioso.

Continuo a achar que aos crentes e líderes muçulmanos temos de exigir muito mais. A liberdade de que gozam deve ser correspondida com informação (no sentido de inteligence), controlo e expressão pública massiva de condenação.
Não está em causa a igualdade entre religiões, mas antes a premência de tratarmos de um modo diferente o que é ululantemente diferente.

Rezo pelas vítimas e pelas suas famílias. Mas também rezo pela coragem de exigirmos mais aos nossos irmãos muçulmanos que livremente praticam a sua fé entre nós. É pouco o que podemos fazer. Mas é o mínimo.

#Escritório

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