Cafés, discotecas, aeroportos, estádios, salas de espectáculos, metropolitanos, comboios, jornais, avenidas, maratonas, estâncias turísticas.
Paris, Londres, Madrid, Bruxelas, Istambul, Boston, Orlando, Nice, Tunísia, Marrocos.
Pessoas inocentes. Invariavelmente.
De todas as raças, orientações e credos. Invariavelmente.
Estado islâmico. Invariavelmente.
Não me mobiliza particularmente a lenga lenga do não podemos ceder, é o nosso modo de vida que está em cheque e o banal temos que nos unir.
Lamento dizê-lo mas não tenho grandes ilusões. Seremos sempre vulneráveis. Pouco podemos fazer perante loucos suicidas animados pelo ódio religioso.
Continuo a achar que aos crentes e líderes muçulmanos temos de exigir muito mais. A liberdade de que gozam deve ser correspondida com informação (no sentido de inteligence), controlo e expressão pública massiva de condenação.
Não está em causa a igualdade entre religiões, mas antes a premência de tratarmos de um modo diferente o que é ululantemente diferente.
Rezo pelas vítimas e pelas suas famílias. Mas também rezo pela coragem de exigirmos mais aos nossos irmãos muçulmanos que livremente praticam a sua fé entre nós. É pouco o que podemos fazer. Mas é o mínimo.
#Escritório
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