Normalmente não me sinto seduzido pelas correntes de desafios que proliferam nas redes sociais. Ele é fotografias. Ele é listas daquilo e daqueloutro. Ele é abaixo-assinados. Com uns a desafiar outros até que se esfume a pujança do desafio (às vezes, passado algum tempo, os desafios regressam).
Tenho tido o condão de passar à margem. Em boa verdade, porque ninguém me desafia (não é protesto! que se há coisa em que não me importo de ser excluído é nesta dos desafios).
Bem, há dias apareceu o desafio do «álbum da tua vida» (como sempre, cheio de regras e regrinhas).
Decidi responder. Ou corresponder. Saiu assim:
«Eu sei que as regras são as de não deixar explicação alguma. Mas eu não encontro o álbum da minha vida. Há vários. Para vários momentos. De várias fases.
Incoerente e permeável ao momento como sou, amanhã facilmente estaria aqui a retractar-me e a propor um álbum totalmente diferente.
Refugio-me, assim, naquele que talvez me tenha apanhado na fase mais frágil. Que me perseguiu nas festas da minha emancipação. E que, pela primeira vez, me levou ao estádio das Antas sem ser para ver o meu Porto.E – já agora – é um tributo aos GNR. Para mim, «a banda» portuguesa.»
#Saladeestar
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