Já o venho dizendo e não tenho razões para deixar
de o repetir. Gosto da Assunção Cristas. Aprecio o seu estilo e a sua
liderança. Projecto nela uma enorme esperança para o CDS e, através do partido,
para Portugal. E ao fim de quase 6 meses de liderança não tenho razões para
refrear o meu entusiamo. Pelo contrário.
Não sou, todavia, nem nunca fui, um militante
acrítico. Em boa verdade, nem sei como é que isso se faz.
Não tenho qualquer hesitação em dizer que não
gostei da participação do CDS no congresso do MPLA (e menos gostei do entusiasmo
e das tão insensatas quanto excitadas declarações do deputado Hélder Amaral).
Como também não gostei do convite à Maria de
Lurdes Rodrigues para participar na Escola de Quadros do CDS. Não é por ser
alguém do PS ou de fora do CDS. A legítima participação no debate de alguém como
Maria de Lurdes Rodrigues – a quem não faltam, e bem, fóruns de participação cívica
e política – não tem que ser patrocinada pelo CDS. Não cabe ao CDS reabilitar para
o debate alguém que representa quase iconicamente e sem remorso a governação de
José Sócrates.
#Escritório
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