Doce.
Genuína. De trato alegre e jovial. Era desconcertantemente assim a Ana Maria. A
querida Ana Maria.
E
de boa que era, merecia ser acarinhada e reconhecida pela mesma medida (no
mínimo).
Escolheu
especializar-se em contabilidade. Talvez a ciência mais desprezada pela intelligentsia
social mas das mais necessárias e úteis à vida profissional de todos.
Mas
o que é sintomático do seu carácter e da sua qualidade humana é que tendo
acumulado todos os títulos académicos, tendo chegado onde chegou (actualmente
era Presidente da Comissão de Normalização Contabilística) e acedendo aos
«corredores» que quisesse, manteve imaculada a sua genuinidade e doçura. Era
mesmo boa a Ana Maria.
Fazem-se
muitas homenagens, elogios e parangonas a propósito dos que nos vão deixando.
Se há pessoa que merecia todas as homenagens, ela era a Ana Maria Rodrigues. Da
sua Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, dos seus pares na ciência
contabilística e fiscal, e de todos os que tivemos o privilégio de com ela nos
cruzarmos.
Obrigado.
E um grande beijinho, Ana Maria.
#Jardim
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