Foi um dos fundadores da sociedade onde tenho a honra de trabalhar há já 12 anos. O seu nome, aliás, é um dos que figura no nome da própria sociedade. Não precisaria de mais para lhe prestar a minha sincera homenagem.
Era dos advogados mais notavelmente desassossegados que conheci. Mesmo estando nos píncaros da carreira, da reputação, da sofisticação jurídica e do reconhecimento, nunca lhe conheci qualquer sinal de cedência ou de conformismo.
Procurou sempre mais e melhor. Estimulou sempre mais e melhor. Gerou sempre nos que o rodeavam, mais e melhor. Já não tanto para si mas para a sociedade de advogados que criara e geria. Para nós, portanto.
Não será surpreendente dizer que a “Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados” é um fruto reluzente da sua dedicação à profissão. Mas eu arrisco dizer que a prestação de serviços de advocacia em Portugal mudou e evoluiu muito pela sua mão. E serão muito poucos (serão?, hesito no plural) de quem poderemos dizer o mesmo.
A minha homenagem e o meu agradecimento.
#Jardim
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