1. Pela primeira vez senti necessidade de ir ao Dragão para votar. E pela primeira vez não me senti à vontade no exercício livre do voto (o que não me impediu de votar como estava decidido a livremente votar).
2. Infelizmente, o ambiente dissuadia a livre opção. Não havia qualquer privacidade. Não havia sequer a opção pelo voto branco. Quem estivesse desconfortável e simplesmente quisesse não votar em ninguém não o pôde fazer sem que mil olhos o testemunhassem (a começar pelos dos máximos responsáveis).
3. Não é saudável que assim seja e não queria acreditar que era este o modo de funcionamento da democracia no meu clube!
4. Houve vários sinais interessantes (no sentido de surpreendentes), para lá da própria organização da jornada eleitoral. A Direcção e muitos dos colaboradores da SAD decidiram passar o seu dia à porta e na própria sala onde decorria o acto eleitoral. O modo como se mobilizaram é eloquente sobre a tensão que se sente entre os sócios. Até os SD se deram ao cuidado de divulgar um vídeo a apoiar a única lista.
5. A explicação sobre o sentido de alguns votos nulos é, toda ela, um programa (o que para quem se apresentou sem programa …). Por um lado, é caricata a necessidade do máximo responsável pelo acto eleitoral avançar com essas considerações. Por outro, o próprio presidente completar essas considerações, dizendo que muitos dos votos nulos foram incentivos à sua única candidatura, é também um sinal curioso. Eu senti embaraço alheio, devo dizer (para quê falar dos 21% quando se obteve 79%?).
6. Deixo no ar duas perguntas: se Pinto da Costa se apresentasse a eleições renovando os seus vice-presidentes (com outra lista nova) teria tido os 79%? Não terão sido esses tais «gritos» nos Boletins de voto um desabafo do tipo «gostamos de ti mas não gostamos de quem te acompanha»?
7. Pinto da Costa foi inequivocamente eleito. E por isso é o nosso presidente e comigo contará no que for necessário e no que eu for útil. Em democracia deve ser assim.
8. Não sei explicar, mas nos momentos difíceis, de tensão e de incerteza, gosto ainda mais do meu Porto. E por isso não me consigo desinteressar, não me consigo alhear, não consigo deixar de me entregar. E de sofrer. E também não consigo deixar de sofrer com tantas iniquidades.
3. Não é saudável que assim seja e não queria acreditar que era este o modo de funcionamento da democracia no meu clube!
4. Houve vários sinais interessantes (no sentido de surpreendentes), para lá da própria organização da jornada eleitoral. A Direcção e muitos dos colaboradores da SAD decidiram passar o seu dia à porta e na própria sala onde decorria o acto eleitoral. O modo como se mobilizaram é eloquente sobre a tensão que se sente entre os sócios. Até os SD se deram ao cuidado de divulgar um vídeo a apoiar a única lista.
5. A explicação sobre o sentido de alguns votos nulos é, toda ela, um programa (o que para quem se apresentou sem programa …). Por um lado, é caricata a necessidade do máximo responsável pelo acto eleitoral avançar com essas considerações. Por outro, o próprio presidente completar essas considerações, dizendo que muitos dos votos nulos foram incentivos à sua única candidatura, é também um sinal curioso. Eu senti embaraço alheio, devo dizer (para quê falar dos 21% quando se obteve 79%?).
6. Deixo no ar duas perguntas: se Pinto da Costa se apresentasse a eleições renovando os seus vice-presidentes (com outra lista nova) teria tido os 79%? Não terão sido esses tais «gritos» nos Boletins de voto um desabafo do tipo «gostamos de ti mas não gostamos de quem te acompanha»?
7. Pinto da Costa foi inequivocamente eleito. E por isso é o nosso presidente e comigo contará no que for necessário e no que eu for útil. Em democracia deve ser assim.
8. Não sei explicar, mas nos momentos difíceis, de tensão e de incerteza, gosto ainda mais do meu Porto. E por isso não me consigo desinteressar, não me consigo alhear, não consigo deixar de me entregar. E de sofrer. E também não consigo deixar de sofrer com tantas iniquidades.
#Saladejogos
Sem comentários:
Enviar um comentário