Por motivos de força maior, não pude seguir o Congresso deste fim-de-semana em Espinho.
Segui, ainda assim, o discurso de encerramento de Passos Coelho.
Não consigo apontar nada ao discurso. Nem quanto ao conteúdo, nem quanto ao ritmo, nem sequer quanto à colocação da voz.
Não consigo apontar nada ao discurso. Nem quanto ao conteúdo, nem quanto ao ritmo, nem sequer quanto à colocação da voz.
Parece fútil colocar as coisas nestes termos mas ao ouvir aquelas frases longas e graves - naquele porte imperturbável ornamentado pelo pin da bandeira na lapela - dei por mim desgastado a duvidar. A liderança vem da adesão. Da percepção de futuro. Da novidade também.
Pouco importará se é justo ou não é justo. Se há ou não há ingratidão. A política é, por regra, avessa a esses sentimentos - o que recomenda distanciamento pessoal.
A pergunta que faço, porventura injusta e ingrata, mas com distanciamento, é esta: Passos Coelho gerará a adesão, a percepção de futuro e de novidade de que o PSD tanto carece?
#Escritório
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