terça-feira, 19 de abril de 2016

O Estado da Troika

Dizem que o Primeiro-Ministro de Portugal (sublinho de Portugal, e omito o partido de que provém, porque para este efeito não me interessa) devia viajar em voos comerciais e em classe económica, como fez inovadoramente o seu antecessor.
Lamento, mas não consigo acompanhar os indignados. Antes como agora, continuo a não desprezar o simbolismo da dignidade do Estado. É aí que se inscreve o pleno e adequado direito do Primeiro-Ministro a ter um avião ao seu dispor para as deslocações ao serviço do Estado.
O exemplo de frugalidade que deve vir de cima não se mede à custa da dignidade do Estado. Especialmente em anos de troika ou de protectorado estrangeiro. Ainda não somos o Estado da Troika.
#Escritório

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