Não lamento nada. Há quem se arrependa de não se ter entregue
à medida do momento. Eu não. Não lamento nada.
Festejei como se não houvesse amanhã. Com quem queria, a
começar pelo meu filho que já viveu e sentiu como eu. Saltei, abracei, beijei,
gritei, dancei. Tudo superlativamente. Lembro-me que já não estava quase ninguém
no estádio e que até tive de ser convidado a sair do Dragão (não queria sair enquanto
estivesse lá, em sofrimento e para meu supremo gozo, a falange do adversário).
Agasalhei-me depois com uma francesinha numa das várias
cervejarias que por toda a cidade se apinharam de gente feliz. Recordo-me de encontrar
imensos amigos (que, naquela ocasião, eram ainda mais amigos tal era a recíproca
abertura de coração e disponibilidade para mais abraços). Sempre ao som dos
festejos daquele momento, daquele golo. E sempre acompanhado das imagens em
repetição sucessiva que preenchiam os vários ecrãs que costumeiramente decoram
as paredes destes templos do pós-jogo. E matei uns finos. Muitos.
Se há momento que gozei e que percebi o quanto valia, foi
esse.
Há 3 anos.
#Saladejogos
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