1. Passaram 24 horas mas não me passaram ainda os piores sentimentos (quis esperar algumas horas, num assalto de prudência e de vã esperança).
2. Vergonha própria e alheia. Por cada um daqueles protagonistas que envergam a malha sagrada e que não sabem o que isso é. Mas também por cada um daqueles que se sentam na tribuna. A estes, aliás, dirijo também a minha revolta, que vergonha é pouco.
3. Pior que ser de um clube que perde é ser um adepto conformado, em negação ou a tentar disfarçar. E isso é criminoso quando se tem responsabilidades.
4. As declarações à comunicação social roçam o doentio e confirmam o pior. Estamos a reproduzir tudo o que desprezávamos nos outros. Palavra a palavra. Protagonista a protagonista. Dos jogadores ao líder máximo. Onde bastava um singelo pedido de desculpas estão protestos vazios e até embaraçantes (porque já nem sequer em nosso proveito).
4. Há uns anos, testemunhei a conversa entre dois amigos por um deles ter avançado para a presidência de um clube – do seu clube do coração – ao que o outro ripostava, quase incrédulo, com um simples «és maluco?». Tão depressa ripostou como ouviu a explicação mais simples mas mais genuína: se sentisses que o teu clube precisava de ti tu não te disponibilizavas?
2. Vergonha própria e alheia. Por cada um daqueles protagonistas que envergam a malha sagrada e que não sabem o que isso é. Mas também por cada um daqueles que se sentam na tribuna. A estes, aliás, dirijo também a minha revolta, que vergonha é pouco.
3. Pior que ser de um clube que perde é ser um adepto conformado, em negação ou a tentar disfarçar. E isso é criminoso quando se tem responsabilidades.
4. As declarações à comunicação social roçam o doentio e confirmam o pior. Estamos a reproduzir tudo o que desprezávamos nos outros. Palavra a palavra. Protagonista a protagonista. Dos jogadores ao líder máximo. Onde bastava um singelo pedido de desculpas estão protestos vazios e até embaraçantes (porque já nem sequer em nosso proveito).
4. Há uns anos, testemunhei a conversa entre dois amigos por um deles ter avançado para a presidência de um clube – do seu clube do coração – ao que o outro ripostava, quase incrédulo, com um simples «és maluco?». Tão depressa ripostou como ouviu a explicação mais simples mas mais genuína: se sentisses que o teu clube precisava de ti tu não te disponibilizavas?
5. ...
#Saladejogos
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