segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A minha escolha para o Porto

Gosto da sensação de proximidade que só as eleições autárquicas nos dão. Porque conhecemos melhor o que está em jogo. Porque temos a nossa própria hierarquia de problemas e de soluções (somos uma espécie de presidentes de câmara sombra). E porque sentimos a sorte da nossa cidade como a nossa própria sorte.
Passaram 4 anos e chegou novamente o momento de escolher. O exercício da escolha democrática é paradoxalmente simples e complexo. É simples porque se expressa numa mera adesão (uma simples cruz no boletim de voto). É complexo porque nunca nos revemos em tudo e, portanto, é sempre um exercício de maior ou menor aproximação. E no meu caso – falo de mim apenas – é fruto da ponderação das circunstâncias, dos programas (que os leio ou antecipo, quando a adesão é anterior ao programa), das equipas (que as procuro conhecer), e, naturalmente, da comparação que faço entre os candidatos a quem admito aderir (e não escondo que há os que excluo à partida, por serem congénitas as distâncias).
Para o Porto, entre Álvaro Almeida, Manuel Pizarro e Rui Moreira, não tenho hesitações.
Já expliquei porque avalio positivamente o mandato que agora termina (http://opalacete.blogspot.pt/2017/05/promessa-cumprida.html aqui, por exemplo). E, já agora, também já expliquei porque avalio negativamente a oposição. Também antecipo que o próximo mandato tem tudo para ser «o mandato». Por ser aquele em que se materializarão os projectos mais icónicos e até históricos (como o Bolhão, o Rosa Mota, o Matadouro, o Terminal Intermodal de Campanhã, a expansão do Parque Oriental e – isso é que era! – a ansiada EMA). Por ser também o segundo mandato – naturalmente mais ágil e mais imediato (não há necessidade de conhecer os «cantos à casa»). Mas, sobretudo, por ser aquele em que a visão que virou a cidade produzirá ainda mais resultados. E é com Rui Moreira e a sua equipa que faz sentido fazermos esse caminho colectivo.

#Escritório

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