Não vou ser «desmancha prazeres». Não é o meu
estilo. Muito menos com o meu Porto.
Mas não vejo motivos para celebrar. Ainda.
A escolha do Porto para a candidatura à sede da
EMA é um bom sinal. E serviu para outras conquistas, não directamente relacionadas
com esta à sede da EMA, mas que vieram por arrasto (como a de expor o absurdo
centralista que nos governa e – não menos importante – o de nos pôr alerta para
outras oportunidades em benefício do país todo). Mas sejamos objectivos. Não é
uma grande notícia ao ponto de nos pôr a festejar. Sinceramente, ainda não.
Dito isto, não hesito nos adjectivos. Se o Porto
conseguir, de facto, atrair a sede da EMA será a maior conquista para o desenvolvimento
da cidade de há muitos, muitos anos. Não estou a exagerar. Quem olha aos
números da Agência – ao orçamento, ao número de trabalhadores e respectivos salários,
às viagens a que obriga, às reuniões que promove, às dormidas na região, etc. –
conseguirá ter bem a noção do impacto que a instalação de um organismo destes
poderá ter na nossa cidade.
Acredito muito nas nossas gentes. Especialmente
naqueles a quem, em nosso nome, cabe gerir estes dossiers. Diria que é
justamente essa a sua expertise. Ana Lehman (agora de saída da InvestPorto para
o governo, mas para uma pasta não totalmente desligada do tema), Ricardo Valente,
Filipe Ortigão Guimarães, o presidente Rui Moreira. São – têm sido – uma equipa
com excelentes resultados na atracção de investimento e na capacidade de
seduzir quem pensa em nós. E, neste dossier em concreto, o envolvimento de
Eurico Castro Alves fez e faz todo o sentido.
Eu quero festejar. Mas ainda não.
#Escritório
#Salaodevisitas
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