1 - Para trás. Para a frente. Várias vezes. No
das 8h. No das 9h. No das 10h. Corri tudo.
Ajudem-me, que não encontrei.
Onde é que passou a seráfica e estafada
declaração do Carlos César a dizer que a não aprovação do Relatório da Comissão
de Inquérito à Caixa é culpa do anterior governo e da sua política de
austeridade neoliberal?
2 – Eu sei que tudo o que tem a ver com corridas
está na moda. Mas esta já vem de há anos e, por muito que se repita, compreendo
mal. Até porque deixa um misto de sensação, entre jogo e despacho. A maratona
de votações no último dia antes de férias na Assembleia da República é pouco
edificante, devia ser evitada e não ajuda à urgente dignificação da política.
3 – 30 anos. Fez 30 anos que Cavaco esmagou (literalmente)
o PS de Vítor Constâncio. Em que o PRD de Eanes se lançou rumo ao inevitável desaparecimento.
E em que o CDS percebeu o erro de ter enjeitado um acordo de coligação em 1985 e experimentou o dissabor do voto útil e de vingança. Sim, aquela
entrega do povo de direita a Cavaco foi uma espécie de réplica das
presidenciais de 1986 (no meio da multidão que saudava Cavaco pela vitória, lembro-me
de ver várias bandeiras do PSD e do CDS, costuradas umas às outras,
directamente vindas da campanha «P’rá frente Portugal»).
#Saladeestar
#Escritório
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