Vou tentar jogar fácil, ainda que o tema me obrigue a rodriguinhos.
1. Tenho feito sempre questão de assumir que sou a favor das soluções alternativas de financiamento para o futebol, desde que devidamente reguladas e transparentes.
2. Não se trata, aliás, de ser a favor ou ser contra. Trata-se, antes, de reconhecer a legitimidade de qualquer entidade, em face da indisponibilidade dos convencionais «canais» de financiamento (como sejam os bancos e os donos / accionistas) procurar alternativas efectivas.
3. Está em causa a sobrevivência dos clubes, a sua competitividade e a viabilidade das competições (facto que não é irrelevante no meu juízo).
4. Vejo os fundos (tecnicamente, deveria dizer os «TPO – Third Party Ownership), isto é, a detenção por terceiros (que não clubes ou sociedades desportivas) dos «passes» de jogadores, como alternativas a essas vias convencionais de financiamento que, como todas as outras, só serão perniciosas se não forem reguladas, não tiverem limites e não forem transparentes.
5. Um fundo pode ser tão bom ou tão mau como um patrocínio megalómano de uma fundação ou companhia aérea de qualquer Estado pouco recomendável.
6. Esse esforço na procura de alternativas – diria mesmo, essa luta pela sobrevivência – pode implicar alguma renúncia à autonomia de gestão que tanto prezamos. Eu aceito esse «entorse» desde que seja equilibrado, mantido em níveis aceitáveis, e, no fundo, garanta ou contribua relevantemente para esse bem maior que é a viabilidade dos clubes e das competições;
7. Esta «investida» da Liga na China vejo-a nesta lógica e acho que é positiva, louvável e até poderá ser notável.
2. Não se trata, aliás, de ser a favor ou ser contra. Trata-se, antes, de reconhecer a legitimidade de qualquer entidade, em face da indisponibilidade dos convencionais «canais» de financiamento (como sejam os bancos e os donos / accionistas) procurar alternativas efectivas.
3. Está em causa a sobrevivência dos clubes, a sua competitividade e a viabilidade das competições (facto que não é irrelevante no meu juízo).
4. Vejo os fundos (tecnicamente, deveria dizer os «TPO – Third Party Ownership), isto é, a detenção por terceiros (que não clubes ou sociedades desportivas) dos «passes» de jogadores, como alternativas a essas vias convencionais de financiamento que, como todas as outras, só serão perniciosas se não forem reguladas, não tiverem limites e não forem transparentes.
5. Um fundo pode ser tão bom ou tão mau como um patrocínio megalómano de uma fundação ou companhia aérea de qualquer Estado pouco recomendável.
6. Esse esforço na procura de alternativas – diria mesmo, essa luta pela sobrevivência – pode implicar alguma renúncia à autonomia de gestão que tanto prezamos. Eu aceito esse «entorse» desde que seja equilibrado, mantido em níveis aceitáveis, e, no fundo, garanta ou contribua relevantemente para esse bem maior que é a viabilidade dos clubes e das competições;
7. Esta «investida» da Liga na China vejo-a nesta lógica e acho que é positiva, louvável e até poderá ser notável.
#Saladejogos
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