Por regra, chego ao fim do percurso sem ter sequer passado os olhos pela janela. Passo mais pelas «brasas», confesso. Mas a hipótese - fortuita que seja - de me deter sobre a paisagem que sobrevoo inclina-me para os lugares da janela. Mesmo que a escolha implique ficar refém dos dois passageiros do lado.
Há duas paisagens que me surpreendem sempre.
A imensidão de nuvens sem fim, abraçadas e leves, que me inspiram ao conforto do sobrenatural e me colocam no meu devido lugar. Pequenino. Impuro. Insignificante.
E o Porto. Sempre o Porto. Visto do céu o Porto nunca é banal. Nunca cansa. Quando a luz e os ventos consentem vê-lo do alto, o Porto impressiona sempre.
#Jardim
Sem comentários:
Enviar um comentário