Faz parte da minha adolescência precoce (tive uma
adolescência precoce à volta de algumas músicas e da política – no resto, foi
tudo mais ou menos no ritmo normal).
Associo David Bowie à subversão que não me era
consentida e para a qual, tenho de reconhecer, não tinha feitio nem jeito.
Sempre gostei das vozes próprias, que não se
confundem e que não pretendem ser iguais a ninguém. David Bowie era isso. Tinha
uma voz grave e forte. E tinha estilo (evito dizer swag, mas é esse o termo). E
fez grandes malhas. Essa é que essa!
No tempo dos concertos de estádio em Portugal –
em que também deu o seu concerto (1990) – era demasiado novo. Quer dizer, já
tinha idade para querer ir, para achar que podia ir, mas para não me deixarem
ir. E não fui, infelizmente.
Deixo aqui a minha preferida.
#Saladeestar
Tantas, muitas e excelentes músicas que não consigo escolher ainda que tenhamos escolhido para o corte de bolo no casamento os Heroes, não consigo deixar de sorrir quando ouço a Let's Dance... Foi ao som dela que fiz a mais épica rodada de telefonemas anónimos a dar prémios em nome de uma rádio portuense a quem adivinhasse o seu nome...
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