Comunguei - e comungo - da excitação colectiva (e até
infantil) à volta da epopeia do Salvador Sobral. Gostei da música à primeira.
Fui gostando cada vez mais. E às tantas já era mais o desejo de gostar que
prevalecia. Porque queria participar do movimento colectivo e cada vez mais
disseminado por essa Europa fora.
Também fui gostando do próprio Salvador, da sua história
e do seu jeito desajeitado de viver esta revolução à sua volta.
E finalmente dei por mim a entregar-me ao festival e, com
especial intensidade, à vertigem gloriosa das pontuações (os twelve points for
Portugal, de tão repetidos, já soavam a refrão).
#Saladeestar
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