O facto da noite foi obviamente a vitória de Macron por uns inequívocos 66%. Mas há mais factos a destacar.
Nos dias que passam não é bem suposto ganhar – quanto mais com forte adesão popular – escolhendo falar da Europa e para a Europa.
Nos dias que passam, em que a juventude se arrasta até aos 40 anos (por muito absurdo que seja), a vitória de um jovem num velho Estado é também uma oportunidade e uma inspiração.
Nos dias que passam, ser magnânimo perante os que não se identificam é essencial, mas nem sempre se sente essa lucidez. Falar para esses desavindos e sentir a preocupação em resgatá-los é, do meu ponto de vista, o ponto mais essencial do discurso de vitória.
Nos dias que passam até o «b» «a» «ba» merece sublinhado. Foi bom ouvir falar de humanismo, de liberdades, de justiça e, até, de ecologia.
Belo discurso o de Macron. E que bem que ficaram aquelas bandeiras tricolores ao vento e ao som do Hino da Alegria.
Nos dias que passam, foram felizes os sinais.
#Escritório
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