quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Hoje, no Jornal de Negócios


A ideia era dizer que mesmo num cenário de impostos altos talvez não fosse má ideia não mexer.
Passei os olhos pelos últimos cinco orçamentos e entre alterações (só tinha espaço para mencionar uma ou duas) e ameaças de alterações (que dão pelo nome de autorizações legislativas), o nosso ordenamento fiscal vive sob permanente tsunami.
Imaginem um qualquer residente no estrangeiro (um português emigrado, por exemplo) que está a pensar abrir um negócio em Portugal. Imaginem que o investimento pressupõe a aquisição de dois imóveis e meia dúzia de automóveis. E que, naturalmente, o investidor pretende vir viver para cá com a sua família.
Experimentem responder às perguntas mais elementares (taxa de IRC, reporte de prejuízos, tributação de dividendos, dedução de gastos de financiamento, tributação do património, tributação dos veículos, residência fiscal, agregado familiar, taxas de IRS, Segurança Social, e por aí fora). Vejam se a resposta que prepararam para 2014 serve para 2015. Se a de 2015 serve para 2016. Se a de 2016 serve para 2017. Se a de 2017 serve para 2018. E – antecipemos – se a de 2018 servirá para 2019.
Pois.

#Escritório

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