terça-feira, 7 de junho de 2016

Selecção

Não padeço de qualquer crise de entusiasmo relativamente à nossa selecção. Aliás, nunca lhe neguei a minha adesão total, sempre nela projectei as maiores ilusões e, invariavelmente, alimento aquele formigueirozinho infantil antes das grandes competições.
Sinto que me faz bem esta entrega. Sinto que nos faz bem enquanto povo. Especialmente porque poucos fenómenos nos unem com a mesma eficácia, com a mesma transversalidade social, económica, cultural, política, geracional.
Compreendo mal o alheamento de alguns (não serão assim tantos, mas são de todas as cores) que de tão «dedicados» ao seu clube não conseguem sentir a selecção e até projectam nela um empecilho àquele amor maior que lhes preenche a época ao longo do ano.
Eu recuso-me a fazer comparações. E não alcanço essa contradição. Vejo-a sempre como tributária de um coração mal resolvido. É como me perguntarem de qual filho gosto mais (por um estar menos presente que o outro).
Adorava festejar com a selecção o título europeu (como já festejei com o meu clube)!

#Saladejogos

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