quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O testemunho de Passos Coelho

Nem serão assim tantos os políticos que me surpreendem tão completamente (não sou imune aos preconceitos).
Passos Coelho terá sido um deles. Impressionou-me (impressionar é mesmo o verbo certo) na sua sobriedade e simplicidade.
Não é nada comum um primeiro-ministro (hoje ex-primeiro-ministro) tomar-se por tão comum, tão simples, tão normal.
Na vida do dia-a-dia em Massamá ou nas férias em Manta Rota. Na actividade profissional que, depois da ribalta, prosseguiu. E também (ou talvez sobretudo) na discreta vida com a sua mulher doente.
Sem alarido, com enorme dignidade, como deve ser.
Eu acho que lhe devemos agradecer este testemunho.


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