Impressiona-me a ostracização (e deselegância e até falta de educação)
que vêm destinando à Assunção Cristas. Impressiona-me e deixa-me triste.
Porque para lá de todas as legítimas divergências, críticas, ideias e
estratégias, há uma líder (e mulher e mãe e cidadã) livre e
democraticamente escolhida e confirmada por uma imensa maioria de
militantes (convém lembrar porque de repente quase todos se fazem
despercebidos), que cumpriu o seu mandato
com enorme dignidade, entrega e espírito de serviço ao partido e ao
país. Teve seguramente méritos e deméritos. Momentos houve em que me
senti identificado e momentos houve em que nem tanto. Mas faço-lhe a
justiça e a homenagem de aqui dizer que quer nuns quer noutros esteve
inteira e de recta intenção. Não tenho dúvidas.
Obrigado Assunção (seriam, aliás, estas as primeiras palavras do discurso que não proferirei no congresso). Porque de gratidão (e de elegância e de educação e de justiça) também se faz a política.
Obrigado Assunção (seriam, aliás, estas as primeiras palavras do discurso que não proferirei no congresso). Porque de gratidão (e de elegância e de educação e de justiça) também se faz a política.
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