sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A caminho do Congresso do CDS (I)

Impressiona-me a ostracização (e deselegância e até falta de educação) que vêm destinando à Assunção Cristas. Impressiona-me e deixa-me triste. Porque para lá de todas as legítimas divergências, críticas, ideias e estratégias, há uma líder (e mulher e mãe e cidadã) livre e democraticamente escolhida e confirmada por uma imensa maioria de militantes (convém lembrar porque de repente quase todos se fazem despercebidos), que cumpriu o seu mandato com enorme dignidade, entrega e espírito de serviço ao partido e ao país. Teve seguramente méritos e deméritos. Momentos houve em que me senti identificado e momentos houve em que nem tanto. Mas faço-lhe a justiça e a homenagem de aqui dizer que quer nuns quer noutros esteve inteira e de recta intenção. Não tenho dúvidas.
Obrigado Assunção (seriam, aliás, estas as primeiras palavras do discurso que não proferirei no congresso). Porque de gratidão (e de elegância e de educação e de justiça) também se faz a política.

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